Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) , 5,8% da população brasileira sofre com depressão. Isso torna o país com maior predominância da América Latina, somando um total de 11,5 milhões de pessoas.
Diferente do que acreditam, o transtorno depressivo também pode acometer cães e gatos. Assim, visando instruir os tutores e orientar a população sobre como agir diante a essa situação, foi adotado a campanha Janeiro Branco, que trabalha a conscientização e a importância sobre os cuidados da saúde mental.
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Ocasiões como, mudança no horário de cochilos, alimentação e caminhadas, podem provocar tédio e estresse no seu animal. Traumas de abandono, um novo integrante na família, mudanças de ambiente e solidão são algumas das principais causas da depressão pet.
Situações que parecem simples para nós, podem ser a causa do desconforto do nosso companheiro de quatro patas. Portanto, é importante estar atento a sinais como: falta de apetite, que vai piorando com o passar do tempo, a falta de interesse pelas coisas, agitação, comportamentos raivosos, urinar em locais diferentes e latidos em excesso, pois eles podem indicar um estágio de depressão.
Além disso, é necessário sempre estabelecer novas rotinas e desafiar a criatividade em artifícios mentais para manter o animal entretido. Afinal, tanto as necessidades fisiológicas quanto as emocionais são necessárias para o bem estar.
Dicas para manter a saúde mental do seu pet em dia
- Invista em atividades que levem seu bichinho a trabalhar por comida;
- Brinquedos que você coloca petiscos também são interessantes, porém lembre de aumentar o grau de dificuldade gradativamente para evitar que ele se frustre e desista;
- Importante trocar os brinquedos com frequência, pois isso gera uma atração maior;
- Respeite a presença do animal, assim como também a sua ausência, as vezes eles precisam desse tempo sozinhos para recarregar;
- Proporcione um ambiente seguro e acolhedor;
- Dee carinho, mas mais importante que isso é dar carinho quando o pet deseja;
- Antes de mudar, leve o pet ao local para que ele reconheça o ambiente;
- Evite alterar hábitos e rotinas.
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Manter um acompanhamento com o médico veterinário é a dica mais fundamental. Sempre que notar alguma alteração de comportamento ou mudança física, procure o médico de sua confiança. Alguns desses sintomas, também estão relacionados com doenças graves que exigem tratamentos imediatos, portanto é necessário estar atento a qualquer sinal. A prevenção é o melhor remédio para garantir o bem estar do seu companheiro peludo.
Gabriela Nascimento
Jornalista, 24 anos, apreciadora de novas experiências e apaixonada por comunicação. Amo escrever e transmitir conhecimentos através disso. A escrita sempre me acompanhou, até antes de iniciar na trajetória no Jornalismo. Eu espero promover boas leituras pra você e auxiliar em sua convivência e cuidado com seu pet.
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