Assim como na vida humana, na vida pet a fase idosa gera uma necessidade maior de atenção e cuidado com os animais. Embora a idade avançada traz patologias que não possuem cura, existem tratamentos e meios de amenizar o desconforto e proporcionar qualidade de vida ao pet.
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Que a idade não é uma limitação para os nossos companheiros peludos, isso nós já sabemos, pois as brincadeiras sempre continuam, muitas vezes em alta disposição. Porém, com o decorrer dos anos, os ossos ficam mais fracos, a coluna mais cansada e as articulações desgastadas não conseguem acompanhar todo esse pique.
Alguns sinais podem aparecer em atividades simples, como: caminhar, deitar, manter-se em pé e até mesmo na busca pela posição ideal para dormir. Além disso, o animal pode apresentar alterações de comportamento, ao recusar carinhos, brincadeiras e lamber em excesso o membro dolorido.
Cães idosos têm predisposição em desenvolver hérnias de disco, dores articulares, displasias e dores musculares. Com os felinos, a incidência maior é artrose. Além dessas, existem cinco problemas ortopédicos que são mais comuns na fase idosa dos animais, confira:
Osteoartrose
Doença degenerativa que afeta as articulações e é uma das causas mais comuns de dor nos pets. Ela ocorre pelo desgaste das articulações. Em animais idosos pode se agravar com a obesidade, ou pela convivência em pisos lisos e subir em camas e sofás altos.
Não existe cura, no entanto é possível minimizar os sintomas através de um tratamento adequado.
Displasia de quadril
Casas com pisos lisos podem agravar também os casos de displasia de quadril, apesar da doença ter como causa o fator genético ou hereditário. Os sinais como a dor, podem se agravar com o excesso ou a falta de atividade física e o sobrepeso. O problema é caracterizado pela malformação na articulação do quadril, influenciando no encaixe do fêmur.
Hérnia de disco
A degeneração da coluna vertebral, causada pela malformação na coluna ou acarretada por microtraumas/esforços frequentes.
Em casos mais graves, a dor, a dificuldade de locomoção e fraqueza podem provocar incontinência urinária ou fecal, até mesmo paralisia. O tratamento é direcionado conforme o estágio da lesão e alguns animais podem evoluir bem com ajuda de fisioterapias e acupuntura. Outros podem precisar de cirurgia.
Luxação de patela
A grande inimiga dos joelhos, principalmente para animais com raças de porte pequeno. Pois eles possuem mais facilidade para subir nas coisas e correr. Quando a patela (osso pequeno do joelho) sofre luxação, o animal não consegue se movimentar normalmente. Ele começa a mancar, sente dificuldade em apoiar a pata no chão e isso tudo favorece a ruptura do ligamento do joelho.
Osteocondrose
Neste caso, os membros submetidos são os ombros, cotovelos, punhos e joelhos. A osteocondrose deixa a região fragilizada o que facilita as lesões.
O problema ocorre por conta da lentidão da maturação da cartilagem, sendo geneticamente, ocasionada pelo crescimento acelerado, ou excesso de cálcio na alimentação.
A doença deixa a região frágil e com desgaste articular, causando inflamação e dor.
Hoje em dia, com todas as evoluções na área da saúde e veterinária, é possível oferecer tratamentos modernos e eficientes para o seu pet. Independente de qual seja o diagnóstico para ele, a lei universal é: quanto antes descobrir o problema, ter o diagnóstico, mais chances de tratamento e longevidade o seu animal terá.
Portanto, se mantenha atento aos comportamentos que ele manifesta, tenha uma rotina de visitas ao médico veterinário, principalmente em idades mais avançadas e busque sempre oferecer conforto e qualidade de vida ao seu companheiro peludo.
Gabriela Nascimento
Jornalista, 24 anos, apreciadora de novas experiências e apaixonada por comunicação. Amo escrever e transmitir conhecimentos através disso. A escrita sempre me acompanhou, até antes de iniciar na trajetória no Jornalismo. Eu espero promover boas leituras pra você e auxiliar em sua convivência e cuidado com seu pet.
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